A ABC News desencantou uma entrevista de Carrie Fisher em que esta dizia que queria que Harrison Ford cantasse durante a sua homenagem póstuma nos Óscares.

Em 2010, a história foi recebida com bonomia, uma vez que a atriz era conhecida por não se levar a sério e o colega e amigo não era exatamente conhecido pelo seu feitio expansivo.

Agora, ganha outra dimensão por causa das circunstâncias trágicas da sua morte, a 27 dezembro, e da revelação na sua autobiografia "The Princess Diarist" (2016) de que foram amantes durante a rodagem de "Star Wars" em 1976 na Inglaterra.

Foi num podcast para a Rádio Rebel Force que esta revelou que fez o estranho pedido numa festa, não obstante Ford ser 15 anos mais velho.

"Perguntei-lhe se ele podia aparecer no meu segmento de homenagem e se podia cantar. É apenas algo que quero", afirmou.

O tema podia ser "Melancholy Wookiee" [Wookiee Melancólico], acrescentou.

Carrie Fisher esclareceu que a ideia para a "atuação" de "Han Solo" lhe surgiu após a morte do realizador e argumentista John Hughes e vários tores com quem trabalhou o terem homenageado nos Óscares.

“Portanto, cheguei à conclusão que, dependendo de quando acontecer, existem muitas pessoas que podem fazer" [a homenagem], concluiu.

Num outro livro, "Wishful Drinking", publicado em 2008, Carris Fisher contou que uma troca de ideias com o realizador George Lucas, criador da saga espacial, sobre não poder usar sutiã porque não existia roupa interior no espaço, a inspirou para o que seria um "obituário fantástico".

"Digo aos meus amigos mais novos que, independentemente do que me aconteça, quero que seja noticiado que me afoguei ao luar, estrangulada pelo meu próprio sutiã", recordou.

A 89ª cerimónia dos Óscares será a 26 de fevereiro, com Jimmy Kimmel como anfitrião.