Charlize Theron admitiu estar envergonhada com Hollywood por causa de ter uma mentalidade em relação ás mulheres que vem do tempo "das cavernas".

A atriz de 41 anos é uma das mais bem sucedidas da indústria, com um Óscar por "Monstro" (2003) e os sucessos recentes e marcantes de "Mad Max: Estrada da Fúria" e "Velocidade Furiosa 8", mas o seu caso é uma exceção em relação à posição da maioria das mulheres na indústria cinematográfica.

O seu novo filme, quase a estrear, chama-se "Atomic Blonde: Agente Especial", um regresso ao género de ação que se julgou que seria mais fácil após Sigourney Weaver e Linda Hamilton abriem o caminho nas sagas "Alien" e "Exterminador Implacável", mas que também acabou por revelar a mentalidade da indústria.

"Tivemos momentos como este, em que as mulheres realmente se destacam e de certa forma quebram os limites. E depois não conseguimos sustentar. Ou é um filme que não corre bem e, de repente, ninguém quer fazer um filme centrado numa mulher", explicou Theron à revista Variety.

Referindo-se aos 149 milhões de dólares do orçamento que teve "Mulher-Maravilha", dirigido por Patty Jenkins, com quem trabalhou em "Monstro", acrescentou: "Estou envergonhada por fazer parte de uma indústria que nunca permitiu a uma mulher trabalhar com um orçamento maior. É mentalidade do tempo das cavernas. Tenho sempre esperança que este será o filme que vai mudar isso".

"Atomic Blonde: Agente Especial", ainda com James McAvoy e Sofia Boutella, estreia em Portugal a 10 de agosto.

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