Numa entrevista ao The Hollywood Reporter, George Clooney explicou a razão para o andarmos a ver menos vezes no grande ecrã e andar mais virado para a realização.

“Os papéis não são tão interessantes quando se envelhece”, explicou o ator de 56 anos.

“Já não sou o galã. Ninguém me quer ver beijar a rapariga”, acrescentou.

Pegando nessa deixa, o ator sugeriu uma alternativa noutra entrevista.

“Posso beijar o homem. Bem, sabem que essa é a minha próxima fase”, disse durante o Festival de Cinema de Toronto, onde apresentou “Suburbicon”, o seu novo filme como realizador.

O entrevistador entrou no espírito e recordou que Matt Damon tinha feito o mesmo em “Por Detrás do Candelabro” (2013).

“Acho que Christopher Plummer fê-lo tipo quando tinha 80”, acrescentou Clooney, recordando o papel que lhe valeu um Óscar em “Assim é o Amor” (2012).

“Acho que tenho muito espaço para crescer”, garantiu antes de, mais a sério, recordar Paul Newman e Gregory Peck como exemplos de saber envelhecer com graciosidade no cinema.

“Tornaram-se atores de composição e percebo isso. É muito melhor do que tentar agarrar-se a algo e colocar uma lente mais suave a cada cinco minutos”, concluiu.