É mais um capítulo no processo que opõe Johnny Depp e a empresa que geriu durante 17 anos as suas finanças.

A The Management Group (TMG) acusou Depp de ser um "mentiroso compulsivo" após este dizer numa entrevista que a equipa "claramente o tinha desiludido".

Numa entrevista a 25 de abril ao Wall Street Journal, a estrela disse que foi a negligência e fraudes dos seus antigos gestores que o fizeram perder dezenas de milhões de dólares durante mais de uma década.

Além disso, questionou o motivo para não o terem deixado cair como cliente se achavam que os seus gastos estavam fora de controlo.

"É o meu dinheiro. Se quiser comprar 15 mil bolas de algodão por dia estou no meu direito", afirmou.

Em resposta, um porta-voz da TMG disse que o ator é um "mentiroso compulsivo que rejeita responsabilidade pelo seu próprio comportamento escandaloso".

"Johnny Depp e a sua irmã estiveram envolvidos em todas as decisões de negócios importantes durante os 17 anos que a TMG o representou. Depp admite agora os seus gastos extravagantes, mas culpa a TMG por não ter desistido dele como cliente", acrescentou o representante da empresa.

A 13 de janeiro, o ator avançou com um processo na justiça acusando a TMG de má gestão das suas finanças, com empréstimos sem a sua autorização e ocultando-lhe as suas finanças devastadas.

Por sua vez, a empresa avançou com outra ação, acusando o ator de gastar "montantes desmedidos" em propriedades, jatos privados, arte e vinho. Entre os exemplos apresentados estavam 75 milhões de dólares em 14 propriedades, incluindo um castelo francês numa área de 18 hectares, nas ilhas nas Bahamas, e 18 milhões de dólares num iate.

Segundo o processo, Depp gastava mais de dois milhões de dólares por mês no seu estilo de vida, incluindo vinhos, aviões privados e um séquito de 40 pessoas.