Macau acolhe, no próximo fim de semana, a segunda mostra de cinema lusófono, com um total de seis filmes, pensada para quem não fala português e com o objetivo de “construir pontes” e dar a conhecer diferentes mundos.

O cartaz da segunda edição em Macau do Lusophone Film Fest inclui películas de Portugal, Moçambique e Brasil, versando sobre Guiné-Bissau, Timor-Leste e Cabo Verde.

Com legendas em inglês, os filmes “pretendem construir pontes, dar a conhecer a variedade de mundos diferentes que existem dentro das comunidades que têm alguma ligação à língua portuguesa”, havendo produções em crioulos ou em outras línguas, embora procedam do universo lusófono.

Uma exceção foi feita, contudo, para o filme de abertura do Lusophone Film Fest pela atualidade do tema. Com exibição marcada para sábado, dia 18, “Time to draw the line” (Austrália) aborda o problema de longa data das fronteiras marítimas entre Timor-Leste e a Austrália.

Segue-se, no mesmo dia, “Lusofonia, a (r)Evolução” (2006), de Portugal, que retrata a fusão de várias influências musicais, desde o fado português, ao kuduro de Angola, passando pela morna cabo-verdiana, ou pelo baile funk brasileiro, hip-hop ou rock.

Já no domingo, dia 19, o Lusophone Film Fest arranca com três curtas: “Os Pestinhas e o Ladrão de Brinquedos” (2013), de Moçambique; “Viagem a Cabo Verde” (2010), de Portugal; e “Eu Sou de Lá” (2014), do Brasil.

A mostra de cinema lusófono encerra com a longa-metragem “O Menino e o Mundo” (2013), do Brasil, que conta a história de um menino que parte à procura do seu pai e descobre um mundo fantástico, dominado por estranhos seres e bichos-máquinas.

O Lusophone Film Fest, que estreou-se em 2014 em Nairobi (Quénia), decorre atualmente em Sydney (Austrália), Phnom Penh (Camboja), Banguecoque (Tailândia), Addis Abeba (Etiópia), Zanzibar e ainda em Macau, onde a primeira edição teve lugar em maio.

O Lusophone Film Festival, com entrada livre, vai decorrer na Casa Garden, sede da Fundação Oriente em Macau.