15 meses, dezenas de países e milhares de fãs em todo os concertos: desde o lançamento de "25", Adele já percorreu quase todo o mundo para promover o disco. Apesar da rentabilidade dos espetáculos, a cantora britânica não precisa de fazer digressões  - as vendas de álbuns são a sua maior fonte de lucro.

No domingo passado, 26 de março, no último concerto da digressão "25" na Nova Zelândia, Adele surpreendeu os fãs ao revelar que pondera deixar de fazer concertos pelo mundo. "Não sou muito boa a fazer digressões, os aplausos fazem-me sentir um pouco vulnerável. Não sei se voltarei a fazer digressões outra vez", disse a britânica, segundo o jornal New Zealand Herald, citado pela Billboard.

"A única razão pela qual faço digressões são vocês. Não sei se fazer digressões é uma coisa minha", explicou Adele.

No final do concerto, a artista de 28 anos não controlou as emoções, admitindo que esta digressão de 15 meses "foi a maior conquista" da sua carreira. "Mudou a minha vida. Percebo porque o faço", frisou.

Mas, de acordo com a revista, a cantora vai voltar a afastar-se dos holofotes.

Em setembro de 2016, o jornal The Sun já tinha avançado que a educação do filho Angelo era a grande prioridade de Adele para os próximos anos. "Ela levou-o para todo o lado [por onde a digressão passou] mas como ele entra para a escola no próximo ano, não vai poder continuar [a viajar]. Adele não quer perder nada do crescimento do Angelo e é uma decisão fácil para ela deixar a estrada por ele", conta uma fonte próxima da artista britânica.

"Ela tem dito que não vai voltar a fazer uma digressão mundial como esta nos próximos dez anos. Mas pode considerar a hipótese de uma residência em Las Vegas - o que já se colocou em cima da mesa. Um espetáculo regular em Las Vegas agrada-lhe pois é um só sítio e pode continuar a ter uma vida normal. Mas não será por muitos anos" acrescenta a fonte.

Depois de três anos afastada dos palcos, Adele voltou à estrada para apresentar o álbum "25". A britânica estreou-se em Portugal em maio de 2016 com dois concertos esgotados no MEO Arena.