Nas redes sociais, várias celebridades têm lamentado a morte do músico britânico . "Inacreditável", escreveu Ricky Gervais, ator que estava a colaborar no documentário sobre a carreira de George Michael, segundo o The Guardian.

Elton John também recordou o cantor na sua conta no Instagram. "Estou completamente em choque. Perdi um amigo - o mais gentil, uma alma bondosa e com um coração brilhante", escreveu o músico. Os dois cantores criaram em 1991 uma versão ao vivo de "Don’t Let The Sun Go Down On Me".

"Perdemos outra alma talentosa", escreveram os Duran Duran na sua conta no Twitter.

Brian May, dos Queen, também recordou o artista britânico de 53 anos.  "Não tenho as palavras. Este ano cruelmente levou tantas pessoas boas e muito jovens. E o George? Aquele rapaz gentil?", escreveu o músico.

James Corden confessou que sempre foi fã do cantor. "Era uma inspiração", escreveu o apresentador do "The Late Late Show" na sua conta no Twitter.

Ellen DeGeneres recordou o "talento brilhante" do britânico.

"Voz de anjo. Agora pode cantar para eles", escreveu o ator Rob Lowe na sua conta no Twitter.

No seu Facebook, Nuno Markl recordou o videoclip  de "Freedom' 90!".

O Presidente da Câmara de Londres diz que ficou "muito triste por ouvir as notícias [sobre a morte] de George Michael. "Um talento incrível que trouxe alegria a milhões de nós com a sua música", frisou.

Dos Wham! à carreira a solo

George Michael é o nome artístico de Georgios Kyriacos Panayiotou, músico britânico de ascendência grega que integrou o duo Wham, com Andrew Ridgeley, e se destacou também a solo, tendo vendido mais de cem milhões de discos.

Com os Wham! foi o intérprete de canções como "Careless Whisper", "Wake Me Up Before You Go-go", "Freedom" e "Last Christmas", uma das mais conhecidas músicas pop de Natal.

O cantor, que chegou a ser notícia também pelos problemas com consumo de droga, atuou a solo apenas uma vez em Portugal, em 2007 no Estádio Municipal de Coimbra, por ocasião dos 25 anos de carreira.

Em nome próprio, George Michael editou seis álbuns, o último dos quais "Symphonica", em 2014, um registo ao vivo.

Vencedor de dois Grammys, fica ainda conhecido pelos temas "I Want Your Sex", retirado do premiado álbum de estreia "Faith", "Jesus to a child" ou "Freeek!".

Em 2011, adiou uma série de concertos depois de lhe ter sido diagnosticada uma pneumonia.