O South by Southwest, um encontro anual de cinema, música e tecnologia que decorre em Austin, no Texas, tornou-se uma montra para os grupos que querem entrar na indústria musical.

O grupo londrino United Vibrations, composto pelos irmãos Ahmad, Kareem e Yussef Dayes, afirmou que não teve o visto aprovado.

"Esperávamos encontrar-nos com os nossos irmãos e irmãs nos Estados Unidos para partilhar a nossa música. Por que não nos deixaram entrar? Por causa dos nossos nomes? Pela música? Pela cor da nossa pele?", escreveram os membros da banda no Facebook, na segunda-feira.

A banda United Vibrations responsabilizou as políticas de Trump e assinalou: "Há muita gente em situações muito mais difíceis e que sofre nas mãos das forças externas e discriminatórias em jogo".

Yussef Kamaal, outro artista que se apresenta com Yussef Dayes, também foi obrigado a desistir de ir ao festival.

Não ficou claro até que ponto os recentes decretos de Trump sobre imigração tiveram a ver com os casos do South by Southwest.

Os artistas estrangeiros precisam de visto para fazer digressões, embora costumem abrir-se exceções para festivais como o South by Southwest.

A banda italiana Soviet Soviet denunciou que os seus três membros foram algemados e presos por uma noite e posteriormente deportados, após terem sido barrados no aeroporto de Seattle na semana passada.

"Declararam-nos como imigrantes ilegais, ainda que a nossa intenção não fosse de nenhum modo trabalhar nos Estados Unidos, ou voltar para a Itália", escreveu a Soviet Soviet no Facebook.

A banda egípcia Massive Scar Era, que reside no Canadá, disse que foi proibida de atravessar a fronteira por ter, segundo os oficiais, vistos incorretos.

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