Demorou oito anos a chegar ao grande ecrã e sobreviveu ao afastamento do primeiro ator escolhido para ser Freddie Mercury por "diferenças criativas" (Sacha Baron Cohen) e ao despedimento quase no fim da rodagem do seu realizador (Bryan Singer).

A seguir, foi desvalorizado quando estreou como mau cinema e criticado por alegadamente deixar para segundo plano a sexualidade.

Agora, 870 milhões de dólares das bilheteiras de todo o mundo e quatro Óscares mais tarde, "Bohemian Rhapsody" pode vir a ter uma sequela.

Numa entrevista ao Page Six, Rudi Dolezal, amigo próximo de Mercury e o realizador de muitos vídeos do grupo, revela que tem a certeza que o seu manager, Jim Beach, tem planos para uma sequela do filme que culminava com o concerto Live Aid a 13 de julho de 1985.

Acrescenta ainda que o segundo filme "está a ser intensamente debatido na família Queen".

Uma das estatuetas distinguiu a interpretação apropriadamente carismática de Rami Malek como o vocalista Freddie Mercury (falecido em 1991), que, juntamente com o filme, renovaram o interesse do grande público pelos Queen como um todo muito antes da atuação que abriu a cerimónia dos Óscares no mês passado.

Em novembro, quando ainda era impossível imaginar a dimensão desta jornada, o lendário guitarrista Brian May já deixara no ar que poderia haver mais para contar.

"Acho que o Live Aid é um bom ponto para ficar. Quem sabe, pode haver uma sequela", contava então numa entrevista à Louder.

ONDE JÁ VIMOS OS ATORES DE "BOHEMIAN RHAPSODY"?

VEJA O TRAILER DE "BOHEMIAN RHAPSODY".