Era conhecida a intenção de fazer a continuação de "Forrest Gump", o filme de 1994 que arrecadou 300 milhões de dólares e seis Óscares, incluindo Melhor Filme, Realização, Ator e Argumento Adaptado.

Numa nova entrevista, o argumentista Eric Roth deu pela primeira vez detalhes sobre a história e recordou como ele, Tom Hanks e o realizador Robert Zemeckis, perderam o entusiasmo num instante.

No primeiro filme, Forrest Gump conheceu John Kennedy e John Lennon, e claro, testemunhou e teve um papel importante em alguns dos acontecimentos mais importantes da história dos EUA no século XX.

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Na sequela, iríamos vê-lo a lidar com o filho, Forrest Jr., com problemas de aceitação numa escola na Florida por causa da Sida, no banco de trás no carro de O.J. Simpson durante a célebre perseguição policial, a dançar com a Princesa Diana e a conhecer uma nativa americana por quem se apaixonava e morria no atentado terrorista de Oklahoma de 1995.

Ironicamente, o 11 de setembro de 2001 acabou com o projeto de Hollywood.

Um segundo livro, "Gump and Co.", foi escrito por Winston Groom em 1995 e também adaptado por Roth, que entregou o argumento no dia anterior aos ataques do World Trade Center.

"O Tom e o Bob [Zemeckis] e eu juntámo-nos no 11 de setembro para tipo lamentar como estava a vida na América e como era trágico. Olhámos uns para os outros e dissemos, 'Este filme já não tem qualquer sentido'".

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