Continuam as ondas de choque por causa de algumas declarações da atriz Winona Ryder numa entrevista recente ao The Sunday Times.
Primeiro, foram as acusações de antissemitismo contra Mel Gibson, recordando o que se passou numa festa de 1996 em Hollwyood: o ator desmentiu a versão da atriz, que por sua vez voltou a repeti-las.

Antissemitismo: Mel Gibson desmente Winona Ryder, que repete acusações
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Mas outra declaração não passou despercebida: a de que o cineasta Francis Ford Coppola teria gritado várias vezes "Sua prostituta!" atrás das câmaras durante a rodagem de "Drácula de Bram Stoker" (1992) para a conseguir fazer chorar de forma convincente numa cena.

A atriz acrescentava que Coppola teria tentado que outros atores também fizessem maus tratos verbais e que Keanu Reeves e Anthony Hopkins estavam entre os que tinham recusado.

Mas o realizador tem uma recordação muito diferente do que aconteceu.

"Embora pense que a Winona é uma atriz maravilhosa, o incidente que descreve não é como aconteceu e gritar ou mal tratar as pessoas não é algo que eu faça enquanto pessoa ou cineasta", explicou à revista People.

"Nesta situação, que recordo com clareza, indiquei ao Gary Oldman – enquanto na sua personagem Drácula – para lhe sussurrar e às outras personagens palavras improvisadas, tornando-as as mais horríveis e malévolas possíveis. Não sei o que foi dito, mas a improvisação é uma prática comum no cinema", esclareceu.

Após o desmentido, Winona Ryder confirmou a versão de Coppola.

"A Winona e o Francis estão de acordo e a recordação está correta. Ele pediu aos atores enquanto nas suas personagens para dizerem coisas horríveis à Winona como uma técnica para a ajudar a chorar para uma cena. Embora essa técnica não tenha funcionado consigo, ela adora e respeita-o e considera uma grande honra ter trabalhado com ele", explicou um porta-voz em comunicado.