Jack Black admitiu que já fez o filme pelo qual será mais recordado e, felizmente, reconhece que também é o seu melhor.

Em entrevista ao News.com.au, o ator e cantor recordou os passos até chegar ao seu novo filme, a comédia fantástica "O Mistério da Casa do Relógio", onde contracena com Cate Blanchett e que abriu em primeiro lugar nas bilheteiras dos EUA.

Na viagem pelas memórias, revelou que o seu melhor momento foi noutra comédia, realizada por Richard Linklater em 2003, onde interpretava a figura de um músico falhado que ambicionava tornar-se um estrela rock mas acabava a dar aulas a prodígios num liceu.

"'Escola de Rock', essa é a minha lápide. É o meu melhor momento. É onde todos os planetas alinharam perfeitamente para mim. Tinha um grande argumentista [Mike White] que escreveu para todos os meus pontos fortes e tinha isso do meu lado. Foi um momento feliz para mim e senti que foi um triunfo. Conseguimos ter sucesso com o grande público, foi divertido e carreguei em todos os botões. Uma grande combinação, tanto em termos comerciais como artísticos.", explicou.

Para além do filme que fez aos 33 anos, Jack Black também recordou que um papel secundário num filme de John Cusack onde era um insolente e snobe empregado numa loja de discos é que fez Hollywood e foi um momento decisivo.

"Esse foi 'Alta Fidelidade'. Essa foi a primeira vez que pensei 'Tenho um pé aqui. Não preciso continuar a dar as minhas fotografias de perfil'. A partir desse momento comecei a receber ofertas e não tinha de estar a esgravatar para encontrar trabalho. Antes de 'Alta Fidelidade, sentia que estava sempre a escalar uma montanha. Ia a audições e uma pessoa sentia-se bem se fizesse uma boa, como um entisasmo que durava o dia todo, mas após 'Alta Fidelidade' já não tive de fazer mais. O jogo mudou dramaticamente.", admitiu.