«É sempre bom ver o nosso trabalho ser reconhecido, especialmente quando eu sou novo e sendo esta a minha primeira curta-metragem depois da universidade», disse o realizador
João Salaviza à Agência Lusa por telefone, a partir de Cannes, onde ontem recebeu a Palma de Ouro de Melhor Curta-Metragem pelo filme
«Arena», também premiado no Festival IndieLisboa.

O realizador português, de 25 anos e que se estreou com este filme, confessou estar «muito feliz» e «não estar nada à espera» da distinção. De qualquer forma, sublinhou que «também é importante percebermos que os filmes são anteriores aos prémios, ou seja, eu já acreditava neste filme, a produção também, a Filmes do Tejo, e os actores também - nós já gostávamos muito do filme».

Por seu lado,
José Pinto Ribeiro, ministro da Cultura, manifestou já publicamente «grande contentamento» pela Palma de Ouro atribuída a Salaviza, garantindo ser esta a prova de que é «possível fazer bem» e ser-se reconhecido.

Em declarações à Lusa, Pinto Ribeiro considerou que o prémio é «muito agradável para o país, para todos nós e é um grande estímulo que um jovem cineasta seja premiado» e sublinhou que «sobretudo o que isto significa é que é possível fazer bem. Aquelas dificuldades que muitas vezes nós inventamos de que é muito difícil ser reconhecido e difícil chegar lá, verifica-se, também neste caso, que não».

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SAPO/Agência Lusa