Mas é sem as afamadas jardineiras e sem ilhas paradisíacas da Grécia como cenário que Meryl Streep (59 anos) está nomeada para o
Óscar de Melhor Actriz.

A cheia de suspeitas irmã Aloysius Beauvier, no filme
Dúvida é mais uma, numa lista irrepreensível de interpretações.

Aquela que é conhecida por muitos como a «maior actriz viva» recebeu este ano a sua décima quinta nomeação, entre indicações para actriz secundária e actriz principal.

Apesar disso, Streep apenas ganhou dois Óscares e já lá bem atrás, nos idos anos 80, com
A Escolha de Sofia, em 1983, e
Kramer contra Kramer, em 1980.

Meryl Streep já disse: «A América não premeia pessoas da minha idade, nem no dia-a-dia nem nas suas interpretações».

Contudo este ano já venceu alguns prémios de relevo e, apesar de competir com representações de meter respeito, ninguém lhe consegue roubar do do currículo personagens como a inglesa no hemisfério errado Karen Blixen, de
África Minha, a esposa frustrada mas medrosa Francesca Johnson, em
As Pontes de Madison County ou a possessiva mãe Eleanor Shaw, no filme
O Candidato da Verdade.

A comprovar que é uma actriz sem rival está o facto de ter o recorde de nomeações de qualquer intérprete na história dos Óscares: quinze, pelas excepcionais interpretações nos filmes
O Caçador,
Kramer contra Kramer,
A Amante do Tenente Francês,
A Escolha de Sofia,
Reacção em Cadeia,
África Minha,
Estranhos na Mesma Cidade,
Grito de Coragem,
Recordações de Hollywood,
As Pontes de Madison County,
Podia-te Acontecer,
Melodia do Coração,
Inadaptado,
O Diabo Veste Prada e ainda
Dúvida, pelo qual recebeu já o prémio do Sindicato dos Actores.