A 90º cerimónia dos Óscares foi vista por 26,5 milhões de espectadores nos EUA, a mais baixa da história.

Óscares: vitória para "A Forma da Água" em noite dividida e com muito #MeToo
Óscares: vitória para "A Forma da Água" em noite dividida e com muito #MeToo
Ver artigo

Nos Estados Unidos, a cerimónia de quatro horas foi transmitida no canal ABC e além de uma quebra de quase 20% em relação ao ano passado, o valor fez cair o mau recorde da "pior de sempre", os 32 milhões estabelecido pela cerimónia de 2008.

O tema mereceu a atenção do presidente dos EUA, que partilhou a sua teoria para o que aconteceu com os seguidores nas redes sociais.

"O problema é que não já temos estrelas – exceto o vosso Presidente", explicou esta terça-feira de manhã.

"Obviamente que estou a brincar", acrescentou entre parêntesis.

Algumas horas mais tarde, o anfitrião Jimmy Kimmel agradeceu o comentário do "presidente com piores níveis de aprovação da HISTÓRIA".

Os analistas têm outras teorias para o que correu mal na cerimónia, como a previsibilidade das vitórias de "A Forma da Água", que liderava com 13 nomeações, e dos atores Gary Oldman, Frances McDormand, Sam Rockwell e Allison Janney.

O maior problema, acrescentam, é que a maioria das pessoas não viu os filmes que estavam nomeados. Segundo eles, bastava olhar: dos nove candidatos à estatueta de Melhor Filme, apenas dois, "Foge" e "Dunkirk", fizeram mais de 100 milhões de dólares nas bilheteiras.

Embora as audiências estejam em declínio há vários anos, tudo corre melhor quando está um "blockbuster" na corrida: o recorde de audiências foi fixado em 1998, quando 57.25 milhões nos EUA viram "Titanic" a conquistar 11 Óscares.

VEJA AQUI TODOS OS VENCEDORES.