Além de muitos outros ativos, a Disney comprou desde 2004 Os Marretas, Pixar, Marvel, Lucasfilm ("Star Wars" e "Indiana Jones") e finalmente o grande estúdio 20th Century Fox (e com isso, além do catálogo de cinema, muita televisão, incluindo uma série chamada "Os Simpsons").

Os analistas dedicados aos grandes negócios do mundo do entretenimento acreditam que é uma questão de tempo até que o estúdio queira fazer outra compra importante para alimentar o seu império de conteúdos, principalmente agora que entrou no negócio do streaming.

Por isso não passou despercebida a resposta à revista Time do grande maestro da revolução Disney, o CEO Bob Iger, quando lhe foi pedido para escolher que grande saga gostaria de ter entre "Harry Potter", "O Senhor dos Anéis" e "James Bond".

"Neste momento não estamos à procura de nada para comprar. Mas sempre fui um grande fã de James Bond...", esclareceu a personalidade de 2019 do mundo dos negócios para a revista.

Embora o "007" seja sinónimo de ação, violência, sexo, álcool e misoginismo, o que não podia estar mais longe da imagem familiar da Disney, os filmes recebem a classificação etária PG-13 nos EUA, o que se ajusta à política de lançamentos do estúdio.

Desde o primeiro título com Sean Connery em 1962 que a saga é gerida com mão de ferro pela Eon Productions, uma empresa fundada por Albert R. "Cubby" Broccoli e Harry Saltzman que se mantém na família, agora na posse dos irmãos Barbara Broccoli e Michael G. Wilson.

Além do ator que interpreta Bond, a outra grande alteração ao longo dos tempos é quem distribui os filmes: em 2017, quatro grandes estúdios, um independente e ainda Apple e Amazon entraram numa guerra para garantir os direitos internacionais de próximo filme quando ainda não existia realizador, data de estreia ou sequer data de início da produção.

A disputa foi ganha pela Universal, mas um dos estúdios interessados foi a... 20th Century Fox.