Robert Zemeckis, o realizador de «Regresso ao Futuro» (1985) e das suas duas sequelas, prometeu que não vão existir «remakes» ou sequelas no futuro mais próximo.

Em entrevista ao jornal britânico The Telegraph, o cineasta garantiu que isso não irá acontecer enquanto for vivo... e a seguir tem esperança que os seus herdeiros encontrem uma forma de continuar a bloquear os «remakes».

O contrato original que Zemeckis e o argumentista Bob Gale fizeram com os estúdios Zemeckis e Amblin Entertainment em 1984 dava-lhes a palavra final sobre a produção de quaisquer filmes enquanto forem vivos.

«Oh, Deus, não», foi a resposta quando questionado pelo jornal se alguma vez poderia ponderar recuperar a saga.

«Isso não pode acontecer até tanto o Bob como eu morrermos. E nessa altura tenho a certeza que o vão fazer a não ser que exista uma forma dos nossos herdeiros o impedirem».

«Quero dizer, para mim, isso é ultrajante», acrescentou. «Especialmente desde que se trata de um bom filme. É como dizer «Vamos refazer o «Citizen Kane» [O Mundo a Seus Pés, de Orson Welles, 1941] . Quem é que vamos arranjar para ser o Kane? Que patetice, que loucura é essa? Por que é que alguém iria fazer isso?»

No passado, também Bob Gale colocara de parte a possibilidade de um quarto filme, principalmente desde que a doença de Parkinson que afeta Michael J. Fox o obrigou a diminuir o ritmo de trabalho no século XXI.

Já Robert Zemeckis admitiu que a pressão é grande pois uma nova versão será quase garantidamente um sucesso comercial uma vez que a trilogia tem tantos fãs. Isso em Hollywood significa que se trata de «um título pré-vendido», algo que se tornou uma obsessão na indústria.