Das primeiras imagens ao trailer, "Meg: Tubarão Gigante" pode ter sido gozado por causa da sua história, mas as receitas de estreia não foram uma piada.

A estreia do filme americano e chinês sobre um megalodonte de dois milhões de anos que sai do fundo do Oceano Pacífico para fazer vítimas entrou para o primeiro lugar das bilheteiras dos EUA, "devorando" 44,5 milhões de dólares, muito acima dos 25 milhões antecipados pelos analistas e pelo próprio estúdio Warner Bros..

O valor também é um recorde enquanto estrela principal para Jason Statham, que interpreta um mergulhador de resgate em alto mar recrutado para salvar a equipa de um submergível inutilizado na parte mais profunda do oceano depois de um ataque.

Para a surpresa contribuiu outro erro de previsão: a de que este seria o tipo de filme que os espectadores interessados iriam logo na sexta-feira e depois caíria a pique. A realidade é que as receitas de sexta e sábado foram estáveis, andaram à volta dos 16 milhões, enquanto as de domingo, tradicionalmente mais fraco, ficaram ainda por uns respeitáveis 12,5 milhões.

Para a Warner Bros., os 44,5 milhões tornam-se a sua melhor estreia em 2018, ultrapassando os 41,8 milhões de "Ready Player One: Jogador 1", realizado por Steven Spielberg.

As receitas também foram fortes a nível internacional, com 97 milhões de 42 mercados (em Portugal, a estreia será dia 23), com destaque para os 50,3 milhões da China.

"Meg: Tubarão Gigante" terá custado entre 130 e 150 milhões de dólares, sem incluir as despesas de marketing, com os analistas a dizerem que terá de arrecadar 400 milhões nas bilheteiras a nível mundial para o investimento dar lucro.

O estúdio defende que o ponto de equilíbrio é mais baixo, sem especificar, mas todos concordam que o arranque foi surpreendente, tanto mais que ocorreu a meio de agosto, quando chegou ao fim o verão cinematográfico nos EUA, recheado de grandes produções.

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