Durante o fim de semana, a Netflix anunciou que "Tyler Rake: Operação de Resgate" está no bom caminho para se tornar a estreia mais vista de sempre na sua história.

"Extraction", como é conhecido a nível internacional, é sobre um mercenário contratado para resgatar o filho raptado de um patrão do crime internacional.

Estreado a 24 de abril, em plena quarentena quase mundial por causa da COVID-19, a plataforma está a projetar que irá chegar a uma audiência de 90 milhões de lares nos primeiros 28 dias.

A confirmar-se o valor, o filme de ação protagonizado por Chris Hemsworth ultrapassará "Spenser: Confidencial", com Mark Wahlberg (85 milhões), "6 Underground", de Michael Bay e com Ryan Reynolds (83 milhões), "Bird Box" com Sandra Bullock (80 milhões), a primeira temporada da série "The Witcher" com Henry Cavill (76 milhões) e "Murder Mystery", com Adam Sandler e Jennifer Aniston (73 milhões).

VEJA O TRAILER DE "TYLER RAKE".

Diretamente do seu ginásio e em nome de todos os envolvidos em "Tyler Rake", Chris Hemsworth fez um "gigantesco agradecimento" nas redes sociais aos fãs que o tornaram "atualmente o filme número 1 no planeta".

Em relação às perguntas sobre "sequelas e prequelas", o ator começou por indicar a versão oficial do "quem sabe?", mas acabou por acrescentar que, "com esta quantidade de apoio, é algo em que ficaria muito contente por voltar".

Note-se que todas as audiências foram fornecidas pela Netflix e não são auditadas por entidades independentes, o que é criticado pelos comentadores.

No último trimestre de 2019, a plataforma também mudou a forma de medição: dois minutos passam a contar como um visionamento em vez de ser necessário assistir a 70% (o sistema continua a não considerar vários espectadores que usam a mesma conta). Os valores de "Tyler Rake", "Spenser: Confidencial", "6 Underground" e da série "The Witcher" já refletem a nova medição.

A Netflix defendeu o método como o mais justo para programas curtos e longos passarem a ser tratados de forma igual e que os dois minutos são tempo suficiente para manifestar a intenção de ver o conteúdo.

Já os críticos sustentam que a plataforma aumentou artificialmente as audiências para as colocar em pé de igualdade com as estações de televisão e as bilheteiras de cinema.