São tantos os problemas com os Óscares que há várias razões para pensar que vai ser um alívio para a Academia e os produtores chegarem ao dia a seguir à cerimónia.

Primeiro foram as críticas por terem tentado contrariar as audiências em declínio com a criação do Óscar para o filme mais popular e a intenção de dar estatuetas às categorias menos populares nos intervalos para a cerimónia não ultrapassar as três horas.

A seguir foi o desastre da gestão da situação com Kevin Hart como anfitrião da cerimónia e os planos para deixar de fora três das canções nomeadas, que caíram alegadamente por pressão de Lady Gaga, cujo dueto "Shallow" com Bradley Cooper era uma das duas que os produtores queriam manter.

Agora, encher a cerimónia de grandes estrelas para compensar a ausência de um anfitrião pela primeira vez em 30 anos parece estar a alienar alguns membros importantes da Academia: contrariando a tradição, Frances McDormand, Gary Oldman, Sam Rockwell e Allison Janney, que ganharam no ano passado, ainda não foram convidados para serem apresentadores nas categorias de interpretação.

Embora o presidente da Academia tenha dito no almoço dos nomeados na segunda-feira que nada está decidido, Allison Janney parece tê-lo confirmado no Instagram.

"Está a parecer que eles não vão honrar a tradição este ano. Estou destroçada", escreveu antes de se arrepender e apagar a vencedora da estatueta de Melhor Atriz Secundária com "Eu, Tonya" na conta de fãs @allisonjanneystyle quando se estavam a fazer previsões sobre o que ia vestir na cerimónia.

A cerimónia dos Óscares está marcada para 24 de fevereiro.