Três Crimes, Três Curtas

Três Crimes, Três Curtas

Três Crimes, Três Curtas

Três Crimes, Três Curtas

Três curtas-metragens da produtora Take 2000: “S.Ó.S”, de Bruno Soares, "Céu Aberto ou Espaço Limitado”, de José António Loureiro, e "Para Cá do Marão", de José Mazeda.

“S.Ó.S”, de Bruno Soares, conta a história de Jaime (Marco Costa) que é surpreendido no meio de um assalto a uma casa em Lisboa pelo velho dono da casa, Alberto (Joel Branco), que o confunde com o filho. Alberto e a mulher, Madalena (Carmen Santos), acolhem Jaime, que se vai esquecendo do assalto. Bruno Soares, com formação em cinema na ESCAC em Barcelona, traz uma abordagem visual influenciada por várias áreas, incluindo a pintura.

"Céu Aberto ou Espaço Limitado” explora a vida de um outro Alberto (Joaquim Nicolau) que, após cumprir pena de prisão, lida com as marcas físicas e emocionais do encarceramento onde sofreu as consequências da solidão e da violência física e emocional. Mas a vida cá fora também é claustrofóbica. Sente-se no quarto onde dorme e no clube onde começa a trabalhar, embora Alberto lhe tente escapar diariamente. É o primeiro filme realizado por José António Loureiro, depois de uma longa carreira no cinema como diretor de fotografia.

"Para Cá do Marão", de José Mazeda, retrata um confronto baseado em histórias reais, contadas por habitantes de Trás-os-Montes ao realizador. Em Trás-os-Montes, onde “há nove meses de Inverno e três de Inferno”, João (João Lagarto), um homem marcado pelos rigores da Natureza, vai encontrar-se numa disputa com Ernesto, um galego chegado recentemente à sua terra. Baseado em histórias reais, “Para Cá do Marão” é o primeiro filme de José Mazeda como realizador.