Cher estava preocupada com os ataques do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra a instituição e ligou para duas agências próximas da sua casa em Malibu, na Califórnia. Numa delas, foi reencaminhada para um supervisor.

"Eu disse: 'Olá, sou a Cher e gostaria de saber se aceitam voluntários", escreveu a artista no Twitter na quarta-feira.

Mas o supervisor, aparentemente incrédulo por estar a conversar com a cantora, respondeu: "Não, é necessário uma confirmação das impressões digitais e dos antecedentes penais", de acordo com a estrela.

Um porta-voz do Serviço Postal dos Estados Unidos (USPS) explicou que a instituição não aceita voluntários.

Mais cedo, Cher havia perguntado: "Ninguém me vai ajudar com os Correios?", acrescentando: "A sério, posso ser voluntária?".

Os representantes da cantora não responderam imediatamente a pedidos de comentários.

O USPS viu-se envolvido em uma polémica política após Trump - que está atrás do candidato democrata Joe Biden nas sondagens eleitorais - colocar em dúvida a fiabilidade da votação por correio perante a pandemia da COVID-19.

O novo chefe dos correios, Louis DeJoy, um aliado de Trump, tomou as rédeas da instituição em junho e, sob o seu comando, foram retiradas caixas de coleta e equipamento de processamento, enquanto as horas extra também foram canceladas.

Um líder sindical explicou à AFP que as mudanças provocaram atrasos nas entregas em todo o país.

Na terça-feira, DeJoy suspendeu as mudanças até depois das eleições de novembro.

Além da carreira de sucesso na música, Cher, de 74 anos, é conhecida pelo ativismo, apoiando causas como a defesa dos direitos dos animais.

A cantora já havia chamado Trump de "idiota" que quer "fazer dos Estados Unidos um país heterossexual branco", afirmando que Biden seria um presidente "honesto, inteligente, 'CIVIL'".

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