Batida e Riot vão ser os dois grandes representantes do afrobeat na primeira edição do Caparica Primavera Surf Fest. O elemento dos Buraka Som Sistema atua a 1 de abril e o projeto de Francisco Coquenão está confirmado para dia 3, em duas atuações que alargam um cartaz já marcado pelo hip hop, funk, reggae, indie ou eletrónica.

Riot começou por se afirmar como DJ e produtor na área do drum n' bass. Como DJ, o elemento dos Buraka Som Sistema, curador das noites Fala Baixo do Musicbox, gosta de explorar todas as vertentes da bass culture, propondo drum n' bass, dubstep e várias das sonoridades que compõem a cena global bass, do kuduro aos ritmos mais lentos do zouk bass.

Batida é o projeto de Pedro Coquenão, que se tem afirmado internacionalmente graças a dois álbuns editados na conceituada Soundway, editora londrina, e a elogios e aplausos na imprensa internacional. Batida remisturou Damon Albarn, trabalhou com Spoek Mothambo e agora encontra-se a produzir os Konono No 1, do Congo.

Outra novidade do festival é a tenda gigante com 40 metros de diâmetro e 14 metros de altura, que alberga o palco e a pista de dança. Em frente à tenda, numa praça circundada de tendas de clubes, marcas e organizações ligadas ao surf e cultura da Costa da Caparica, estão preparadas animações e acontecimentos especiais. No lado mar, na Praia do Paraíso, decorrerão as provas de surf e de bodyboard. A organização do evento já divulgou imagens do recinto em 3D:


Mais de 90 inscritos e surfistas de 17 nacionalidades na 1ª etapa da World Surf League Júnior

Para já, os cerca de 90 inscritos representam 17 nações diferentes do surf mundial, com a atribuição de wildcards e os inscritos de última hora a poderem aumentar ainda este números. “Estamos a contar com cerca de 100 inscritos, pois há sempre atletas que se inscrevem já fora do prazo determinado, muitas vezes por estarem concentrados noutros objetivos ou eventos. É um número que nos satisfaz bastante, uma vez que esta é a primeira edição do campeonato, o que também nos enche de orgulho, devido à confiança demonstrada pelos atletas e pela World Surf League,” comenta Miguel Inácio, diretor de prova.

Vários nomes de referência do surf júnior europeu estão inscritos, com destaque para o vice-campeão em título, o francês Timothée Bisso, para o português Tomás Fernandes, terceiro melhor júnior mundial em 2014, para o basco Natxo Gonzalez, top 5 europeu do ano passado e sempre um candidato ao título, para a vice-campeã europeia do ano passado, a atleta da ilha Guadalupe Kim Veteau ou para o também português Miguel Blanco, finalista na última etapa do circuito europeu de 2014.