O livro foi editado no passado dia 29 de janeiro, e atingiu já a segunda edição, tendo vendido 500 exemplares, segundo a mesma fonte.

“A pedrada chegou com os UHF e as águas revoltaram-se. De repente, todos queriam ser como nós, a locomotiva de Almada. É este o tempo de unir as pontas da história, esquivar as falsas encruzilhadas (‘crossroads’) e chamar as coisas pelo seu nome sem pruridos ou abrangências contranatura: não sou um gajo porreiro, sou um tipo sério e sincero, como diz a canção”, afirma António Manuel Ribeiro, num comunicado divulgado pela Chiado Editora.

“Não se trata de avaliar o ADN da paternidade, trata-se de reconhecer o grito firme e continuado que mexe com tudo, a diferença entre quem era e quem queria ser”, prossegue o músico, que recorda: “Enquanto o produtor Carlos Gomes e o Valentim de Carvalho procuravam trazer Rui Veloso e a Banda Sonora para espetáculo, como um todo coerente capaz de reproduzir o disco gravado, os UHF somavam palcos e conquistavam namoradas por este país fora”.

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