A banda de Halison Peres, Tomás Brito e João, que edita um novo álbum, “Prata”, a 5 de abril, começa a digressão três dias antes em Capbreton, perto da fronteira francesa com o País Basco, de acordo com informação partilhada nas contas oficiais de Máquina nas redes sociais.

No dia em que o álbum é editado, 5 de abril, a banda atua em Nijmegen, nos Países Baixos, passando depois por Colónia (6 de abril) e Karlsruhe (7 de abril), na Alemanha, Milão (9 de abril), Bolonha (10 de abril) e Roma (11 de abril), em Itália, Zurique (15 de abril) e Berna (16 de abril), na Suíça, Marselha (17 de abril) e Toulouse (18 de abril), em França, Madrid (20 de abril) e San Sebástian (21 de abril), em Espanha.

Em 26 e 27 de abril, os MAQUINA. têm concertos marcados em Lisboa, no Musicbox e na Musa de Marvila, respetivamente.

Depois disso, atuam em Oviedo, Espanha, a 30 de abril, Bruxelas, na Bélgica, a 2 de maio, e Eindhoven, nos Países Baixos, a 4 de maio.

A maioria dos espetáculos hoje anunciados serão a fazer a primeira parte dos concertos dos norte-americanos A Place to Bury Strangers.

O novo álbum dos MAQUINA., gravado no Porto no verão passado e que é editado pela londrina Fuzz Club, está já disponível para pré-encomendas na plataforma Bandcamp e vai ser composto por seis faixas (mais duas do que a estreia, “Dirty Tracks for Clubbing”).

A banda de Halison Peres, Tomás Brito e João vai buscar influências “à repetição minimal do krautrock, ao techno industrial e à EBM” e explora assim “as fronteiras destes géneros com força” no seu segundo disco.

“Nas seis faixas do álbum, esculpem um som cheio de adrenalina que é igualmente apropriado para salas traseiras escuras e suadas e à pista de dança. Apesar de o seu som poder ter a discoteca na mira, esta é uma música de dança orgânica que é igualmente punk e psicadélica, tocada por um ‘power trio’ de guitarra-bateria-baixo que dispara com todos os cilindros, sem um sintetizador à vista”, pode ler-se na descrição.

Em conversa telefónica com a Lusa, em setembro, os três elementos do grupo nascido em Lisboa atribuíram a receção do público à energia positiva de quem os rodeia: “Essa energia de várias pessoas, que estavam a querer que nós tivéssemos oportunidades e exposição, e essas pessoas todas a pensar no mesmo e a sentir o mesmo, parece que o universo fez acontecer também”.

“O pós-COVID trouxe um ciclo novo para todas as pessoas e você poder ir a um concerto e poder dançar e se libertar e curtir é sempre fixe, as pessoas têm procurado isso mais, viver o momento. Às vezes, fazer planos a longo prazo pode ser um tiro no pé, porque pode aparecer qualquer problema”, disse o baterista, letrista e vocalista Halison Peres.