Dizendo que Portugal é "como uma segunda casa", os Prodigy foram mais uma vez eletrizantes ao apresentarem temas do seu novo disco, "The Day is my Enemy", editado em março, e sucessos antigos como "Breathe", "Firestarter" e "Smack my Bitch Up".

A assistir estiveram, de acordo com a organização, grande parte das 48.000 pessoas que na sexta-feira passaram pelo festival.

Ao longo do segundo dia, o NOS Alive registou pequenas enchentes na maioria dos seis palcos, com destaque para a rapper Capicua, Batida, The Ting Tings, Future Islands, James Blake e Herman José.

No caso de Capicua, a rapper Ana Fernandes esteve em palco, como habitualmente, acompanhada por M7 e D1 e com um convidado especial: Valete, que com ela cantou "Medusa", tema que gravaram juntos.

A rapper do Porto puxou pelos dois últimos trunfos - "Vayorken" e "Barulho" - quando no palco maior os Sheppard punham o público a saltar e cantar com "Geronimo", o tema mais popular do primeiro álbum da banda australiana, "Bombs Away", editado no ano passado.

Se para The Ting Tings e James Blake foi um regresso ao NOS Alive, com o público à partida já conquistado, para os norte-americanos Future Islands foi uma estreia em Algés, com Samuel T. Herring, o vocalista, a ser o mais dedicado em palco.

Sendo um festival feito de vários festivais, como disse à Lusa o promotor Álvaro Covões, o NOS Alive foi palco de um concorrido momento de comédia com Herman José.

Veterano do humor em Portugal, Herman José precisou apenas de uma guitarra para ir dos Beatles ao cante alentejano, do fado à música ligeira, terminando a atuação a vestir a personagem Serafim Saudade.

A comemorar 20 anos de carreira, coube aos portugueses Blasted Mechanism abrir o palco maior do festival onde apresentaram um novo visual devido ao mais recente trabalho, "Egotronic".

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