O cartaz da segunda edição do Tremor foi hoje apresentado em Ponta Delgada e inclui um total de 25 artistas, mais dez do que no ano passado, que atuarão por 17 palcos de Ponta Delgada, incluindo cafés, bares, restaurantes, galerias de arte, uma igreja, um ‘hostel’ e lojas comerciais, mas também as duas maiores salas de espetáculos da ilha de São Miguel, o Teatro Micalense e o Coliseu Micaelense.

Este ano, a oferta do festival "serve o público dos zero aos 80" anos, disse António Pedro Lopes, da organização, sublinhando que além de ser uma oferta eclética, que abrange estilos como o rock, a música eletrónica ou a "dita música exploratória", há também, por exemplo, concertos para bebés, numa tentativa de responder a todo o tipo de público que em 2014 apareceu nos diversos espaços onde decorreu o Tremor.

Quanto aos artistas, há um grupo de nomes dos Açores e outro do resto do país e seis convidados internacionais, havendo, neste caso, "um foco específico em artistas que representem" a "nova música feita nos Estados Unidos da América", segundo António Pedro Lopes.

Assim, e resultado de uma parceria com o consulado dos EUA em Ponta Delgada e a embaixada norte-americana em Lisboa, atuarão na cidade açoriana a 28 de março artistas de Portland, Baltimore, Los Angeles e Chicago.

"Fazia todo o sentido, tendo em conta a posição geográfica dos Açores", que são "um centro possível do mundo", a meio caminho entre Nova Iorque e Lisboa, afirmou António Pedro Lopes.

Os concertos do festival arrancam às 10h00 do dia 28 de março, um sábado, e a expetativa é que terminem às 6h00 do dia seguinte. Mas nos três dias anteriores há "atividades paralelas", como um ciclo de cinema no Cineclube 9500, os concertos para bebés ou o "tremor estufa", concertos em locais surpresa da ilha de São Miguel, até onde o público será levado de autocarro a partir do centro de Ponta Delgada.

Entre outros objetivos, este "tremor estufa" pretende promover concertos em locais inesperados e colocar em contacto o público com produtos tipicamente açorianos.

No dia 27 voltará ainda a haver o "tremor em casa", a que qualquer pessoa se pode candidatar nas próximas semanas, para receber nesse dia um concerto em sua casa.

Quanto aos concertos nas grandes salas, no teatro atuará Bruno Pernadas e no coliseu o DJ português Moullinex.

Os bilhetes para o festival custam 15 euros até 23 de março e 18 euros depois desse dia, dando acesso a todos os concertos e a toda a programação paralela.

No caso do concerto no Teatro Micaelense, terá de ser pedida a emissão de uma entrada na bilheteira (apresentando o bilhete do festival), por ser uma sala com lugares sentados.

A organização vai pôr à venda 1500 bilhetes, depois de no ano passado ter esgotado os mil que disponibilizou.

@Lusa