Depois da estreia do polémico documentário da HBO sobre Michael Jackson, em que dois rapazes confessam ter sido violados pelo cantor quando eram crianças, têm sido revelados novos detalhes e informações.

Segundo o EL País, em 1993, La Toya Jackson, irmã do rei da pop confessou durante uma conferência de imprensa em Tel Aviv, organizada pelo então marido e manager, Jack Gordo, que não queria ser "colaboradora silenciosa" dos crimes do irmão.

"Devo confessar que isto é muito difícil para mim, porque o Michael é meu irmão e amo-o profundamente, mas não posso, nem quero, ser uma colaboradora silenciosa dos seus crimes contra crianças inocentes”, frisou há 25 anos.

Na atura, a artista lembrou que também foi vítima de violação pelo própria pai. "Nunca quis falar antes, mas acho que é muito triste, porque também eu sou uma vítima, sei como é: estas crianças vão viver assustadas para o resto da sua vida, e não quero ver mais nenhum menino inocente afetado desta forma", sublinhou.

Esta semana foi ainda revelado um vídeo de uma entrevista (1996) em que LaToya Jackson frisa que o irmão é "um pedófilo" e que "não suporta mulheres". Na conversa para o programa "Inside Edition", da CBS, a artista defendeu que o casamento de Michael Jackson com  Lisa Marie Presley foi apenas para "afastar as alegações".

"Eu conheço-o, e sei que ele não se interessa por mulheres. Pelo menos não dessa forma (...) Ele nunca tocaria numa mulher. Diz que não as suporta", contou na entrevista, em 1996.

Veja aqui o vídeo da entrevista.

"Leaving Neverland" revela crimes de abuso sexual de crianças que o cantor Michael Jackson terá cometido. O documentário de Dan Reed conta com depoimentos de duas alegadas vítimas - Wade Robson, de 36 anos, e  James Safechuck, de 41 anos.