Depois de muitas polémicas e muitas duvidas sobre quem aceitaria animar o intervalo da final da Liga Nacional de Futebol Americano, os Maroon 5 subiram este domingo, dia 3 de fevereiro, ao palco do Super Bowl, no estádio Mercedes-Benz. Em pouco mais de 15 minutos, a banda de Adam Levine desfilou pelos temas mais marcantes da sua carreira, contagiando o público com a sua energia.

De fora de todo o espectáculo, ficaram as polémicas que deram que falar nas últimas semanas, com a banda a apostar apenas em puro entretenimento. "Harder to breathe" e "This love" foram os temas que abriram a festa do intervalo do jogo entre os New England Patriots e os Los Angeles Rams.

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Ainda no arranque da atuação, SpongeBob (Bob Esponja, em Portugal) apareceu em palco para apresentar os rappers Travis Scott e Big Boi - no início do ano, para homenagear o criador da série Stephen Hillenburg, que morreu em novembro de 2018, os fãs lançaram um petição online para que "Sweet Victory" - tema que  SpongeBob cantou no episódio em que cantou no Super Bowl- fosse recordado na final da Liga Nacional de Futebol Americano.

No palco do Super Bowl, Travis Scott apresentou "Sicko Mode". Logo depois, as atenções voltaram-se a centrar nos Maroon 5, que convidaram o público a dançar ao som de "Girls Like You" e "She Will Be Loved".

Antes dos adeus, os rappers voltaram a palco para recordarem o tema "The Way You Move", um dos sucessos dos OutKast. "Sugar" e "Moves like Jagger" fecharam o alinhamento.

Durante a atuação, o vocalista da banda, Adam Levine, tirou a camisola, sendo um dos momentos mais comentados no Twitter. Alguns dos espectadores criticaram o músico.

Nas redes sociais, a atuação dos Maroon 5 foi criticada por alguns espectadores.

ALINHAMENTO DA ATUAÇÃO:

Harder to Breathe; This Love; Sicko Mode (com Travis Scott); Girls Like You; She Will Be Loved; The Way You Move (com Big Boi); Sugar; Moves like Jagger.

Espetáculo do intervalo dominado por polémicas raciais

Este ano, muitas estrelas não aceitaram o convite para o espetáculo do intervalo do Super Bowl. Um sinal de que a polémica racial iniciada em 2016, envolvendo o jogador de futebol americano Colin Kaepernick, ainda não desapareceu.

Grandes nomes da música como Rihanna, P!nk ou Cardi B negaram suceder Madonna, Michael Jackson ou Rolling Stones no espetáculo do intervalo do Super Bowl, que pretende entreter anualmente mais de 100 milhões de telespectadores.

A NFL, a liga de futebol americano, luta para acabar com o debate iniciado por Colin Kaepernick desde que o ex-quarterback do San Francisco 49ers se ajoelhou durante o hino dos EUA antes de uma partida em protesto contra a brutalidade policial sofrida por negros no país.

Desde que a NFL escolheu como artista principal da atuação do intervalo a banda Maroon 5, um grupo de rock californiano composto maioritariamente por brancos e cujas músicas são apolíticas, surgiram na internet pedidos de boicote ao Super Bowl.