Racismo, feminismo, a tragédia dos migrantes que desembarcam na Europa, dramas familiares ou pessoais: o 80.º festival tornou-se um espelho do mal-estar da sociedade contemporânea a dois dias da cerimónia de entrega de prémios.
"Io Capitano", de Matteo Garrone, e “Green Border”, de Agnieszka Holland, lançam mais incerteza sobre os vencedores do festival, que serão conhecidos no sábado.
A cineasta revisita o mito Elvis Presley com "Priscilla", sobre a relação do "rei do rock" com a sua esposa, que conheceu quando ela tinha apenas 14 anos.
O cineasta de 87 anos veio ao Lido apresentar "Coup de chance", o seu 50.º filme e o primeiro falado em francês de uma carreira marcada pela denúncia de abuso sexual da sua filha adotiva.
Vários críticos admitiram terem sido especialmente duros com o cineasta por razões políticas, mas insistem que "The Palace" é facilmente o pior filme da sua carreira.
Na apresentação de "Ferrari" em Veneza, Adam Driver disse que a produção independente mostrava aos grandes estúdios que é possível tratar melhor os atores e argumentistas.