James Woods perdeu o seu agente como "prenda" do feriado nacional americano do 4 de julho.

Assumidamente conservador e membro do Partido Republicano, um dos mais fervorosos (e poucos) apoiantes de Donald Trump em Hollywood, o ator partilhou nas redes sociais o teor de um email que lhe enviou o seu representante, Ken Kaplan.

"É o 4 de julho e estou a sentir-me patriótico. Não quero mais representar-te. Quer dizer, poderia continuar e fazer um discurso, mas saberias o que iria dizer", escreu Kaplan, que o ator descreve como um "liberal".

James Woods, de 71 anos, foi uma das maiores estrelas de Hollywood, primeiro graças à minissérie "Holocausto" (1978) e depois por filmes como "Experiência Alucinante" (1983), "Era Uma Vez na América" (1984), "Salvador" (1986), que lhe valeu a nomeação para o Óscar, "Casino" (1995), "Um Domingo Qualquer" (1999) e "As Virgens Suicidas" (1999).

Salvador (1986)

A sua carreira caiu a pique após o fim da série "Shark" (2006-2008), que ele atribui ao facto de ter entrado na "lista negra" pelos seus pontos de vista convervadores, que ganharam mais relevância com as suas críticas nas redes sociais ao presidente Brack Obama (2008-2016) e outros políticos do Partido Democrata.

O ator também partilhou a sua resposta ao seu ex-agente.

"Caro Ken, na verdade não sei [o que irias dizer]. Estava a pensar que se te estavas a sentir patriótico irias dar valor à liberdade de expressão e ao direito de pensar de cada um. Seja como for, quero agradecer por todo o teu trabalho árduo e devoção em meu nome. Fica bem."