A série da NBC - exibida em Portugal na Fox Life, nas noites de quinta-feira - cruza histórias multigeracionais ao longo de várias décadas, muitas vezes sobrepostas no mesmo episódio, e conseguiu uma posição sólida junto da audiência e da crítica, tendo recebido oito nomeações para os Prémios Emmy, em 2018.

"Temos uma visão do mundo que é intrinsecamente otimista", disse Dan Fogelman, "mesmo na tristeza".

O criador revelou que a 'temporada 4' irá dar ao pai de "Rebecca" (Mandy Moore) um papel muito mais proeminente, e que os escritores pretendem explorar melhor a sua "história de amor inicial" com "Jack" (Milo Ventimiglia).

Mandy Moore, que esta semana recebeu a sua estrela no Passeio da Fama, em Hollywood, disse que gostaria de perceber o que aconteceu depois da viagem de "Rebecca" e "Jack" à Califórnia, no início da relação.

A fase pré-adolescente dos três filhos, "Kevin" (Justin Hartley), "Kate" (Chrissy Metz) e "Randall" (Sterling K. Brown), também será abordada, referiu Dan Fogelman, mas do ponto de vista da dinâmica do casal.

"O que queríamos com esta série era mostrar a ligação à família", disse o criador, considerando "muito entusiasmante" a reação e investimento da audiência perante estas personagens, o que inclusive deu à série a reputação de fazer os espectadores chorar com regularidade.

"A minha experiência de vida é que o mundo pode ser terrivelmente difícil e a nossa experiência horrível", afirmou, "mas, no fim do dia, recuso-me a desistir da ideia de que as pessoas são fundamentalmente decentes".

A série termina a terceira temporada a 02 de abril, nos Estados Unidos, e a 04 de abril, em Portugal.

Os temas fortes do último episódio são relacionados com o bebé prematuro de "Kate" e "Toby" (Chris Sullivan) e a crise no casamento de "Randall" e "Beth" (Susan Kelechi Watson), com a promessa de "cinco minutos finais gigantes".

Chrissy Metz admitiu que gravar uma história em torno da prematuridade foi emotiva e difícil de esquecer fora do trabalho, revelando que a reação da audiência foi forte e muitos pais de bebés prematuros enviaram fotografias dos seus filhos.

"É por isto que fazemos o que fazemos, porque as pessoas se identificam connosco e sentem que não estão sozinhas", disse a atriz.

Dan Fogelman prometeu também uma "resolução" para a crise entre "Randall" e "Beth" no último episódio da temporada. "Muitas respostas serão dadas e outras coisas novas vão surgir", afirmou.

Sterling K. Brown, que venceu o Emmy de Melhor Ator pelo papel de "Randall", em 2017, e foi nomeado na edição de 2018, revelou que o guião entregue aos atores não continha as cenas finais, algo que Susan Kelechi Watson também referiu.

"O Randall é uma personagem que me faz sentir em casa", afirmou Sterling K. Brown, explicando que a sua posição neste momento é difícil porque ele precisa de conciliar o novo emprego como vereador e a vida familiar.

"É preciso olhar para o grande esquema das coisas", disse o ator. "Nenhuma relação pode existir sem perdão".

Brown mencionou também o facto de esta personagem ser "propositadamente negra", uma história que só poderia ser contada sobre uma pessoa negra, ao contrário do que acontece frequentemente com personagens que são adaptadas no momento do 'casting' para levar diversidade ao filme ou série.

Dan Fogelman disse que a história, tal como foi pensada, vai a meio. "Estamos a representar personagens que são pessoas boas", considerou, "e penso que o mundo beneficiaria de ter mais [personagens] assim".

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